ALAN LOPES - MARCIA MACIEL OLIVEIRA - WALDIRENE NISHIMURA - MENU CENTRO DE SP
Num dia ensolarado, lá fomos nós, eu e minha amiga Waldireni, nos aventurarmos pelo centro de São Paulo, em busca do que pra nós seria novo, mas que apesar disso possuísse décadas de existência. Passamos pela catedral, Pátio do Colégio, Mosteiro de São Bento, Viaduto do Chá, Restaurante do Jóquei (almoçamos por lá, um lugar incrível) e chegamos finalmente na Praça Antonio Prado, onde existem quiosques que prestam serviço de engraxate; é possível encontrar durante o almoço uma série de homens engravatados, segurando seus jornais, sentados um ao lado do outro enquanto têm seus sapatos engraxados. Foi nesse lugar que descobrimos um charmoso quiosque, onde possui uma cabine telefônica requintada, despertando o nosso interesse em utilizá-la, mesmo possuindo todas as tecnologias de comunicação dentro das nossas bolsas, pois além de ser atraente é acolhedor e inusitado, algo raro para o centro de São Paulo. Já havia passeado algumas vezes por essa região, mas confesso que a correria e as preocupações da agenda do dia, desviaram a minha atenção quanto ao lugar mencionado, que compõe o cenário da Praça Antônio Prado na nossa cidade maravilhosa que é São Paulo. Então, recomendo a todos que na primeira oportunidade que tiverem vão conhecer os lugares incríveis, que estão camuflados pela correria e descaso, existentes especialmente no centro de SP.Ao visitar o Centro de SP, resolvi ir ao mesmo local que inspiraram especialmente a Wal e a Márcia, e para o meu total espanto, confesso que apesar de até pouco tempo atrás, ser um dos engravatados que engraxava os sapatos na Praça Antonio Prado, também não havia reparado a presença dessa simpática cabine telefônica. O pior é que estive por ali inúmeras vezes, pois nas proximidades estão o Fórum Central, Tribunal de Justiça, Subprefeitura da Sé, e alguns cartórios, e ao começar a fotografar a citada cabine, percebi outro objeto invisível, uma escultura contendo na sua base 4 cabeças de cavalo, e um menino na ponta, que por não possuir nenhuma placa explicativa, não consegui descobrir a sua origem, porem imagino que por ela estar cercada, muitas pessoas já tentaram tocá-la.
Ao voltar, descobri mais um ponto invisível, ou melhor um enorme ponto invisível, que somente alguém que vivia acelerado como eu poderia deixar de perceber, pois estou falando de uma livraria, ou seja, da livraria da imprensa oficial, voltada para livros específicos, que entre outros contam a historia de SP, o que achei muito interessante para todos os grupos, ainda mais para tirar nota 10 da tia Carol.
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